“Notícia: PCC monta empresa de logística para enviar cocaína à Europa”

 

Entenda qual a Importância da qualificação

e monitoramento de parceiros comerciais.

 

 

Segundo o item 2.5 do Anexo II da Portaria nº 77/2020, o objetivo desse critério é evitar parcerias que comprometam a segurança da cadeia logística internacional.

Desta forma, foram determinados três requisitos que os requerentes da certificação devem atentar quanto as suas exigências:
▪ Seleção de parceiros comerciais;
▪ Monitoramento de parceiros comerciais; e
▪ Gestão das cadeias logísticas.

Quais as boas práticas relacionadas à seleção de parceiros comerciais?

São consideradas boas práticas as seguintes medidas, dentre outras:

1) Preferência pela contratação de parceiros comerciais com:
▪ Com menor número/percentual de ocorrências de irregularidades em operações de comércio exterior;
▪ Com maior tempo de atuação e melhor qualificação do seu quadro de profissionais relacionados ao objeto do contrato, inclusive para aqueles situados no exterior.

2) Exigência de que parceiros comerciais:
▪ Adotem medidas preventivas e corretivas contra falhas e irregularidades que possam comprometer a segurança da cadeia logística;
▪ Comuniquem espontaneamente irregularidades e incidentes relacionados às operações prestadas, além de manter evidências de ações preventivas e corretivas aplicadas para evitar recorrências.

 

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Notícia: PCC monta empresa de logística para enviar cocaína à Europa, diz polícia

 

Policiais civis da Baixada Santista investigam a participação de traficantes de drogas ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) na criação de empresas logísticas destinadas à exportação de cocaína à Europa, escondida em meio às cargas lícitas em contêineres no porto de Santos. A suspeita ganhou força em agosto deste ano, quando técnicos da Receita Federal detectaram três carregamentos de cocaína, totalizando quase 1,7 tonelada da droga, escondidos em cargas de açúcar. Todos eles passaram pelo mesmo pátio de exportação em Santos.

O pátio está sob fiscalização aduaneira e a responsabilidade local é de uma empresa de logística constituída em 2017. Segundo policiais civis, a companhia é de propriedade de um empresário de 38 anos, da Baixada Santista. Investigadores de Santos e da Praia Grande apuraram que a empresa foi registrada com capital social de R$ 100 mil e que em 8 de outubro de 2019 houve alteração para R$ 800 mil, passando a ter também como único sócio o empresário suspeito.

Ele e dois parceiros foram presos na semana passada e são acusados por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Com o trio, a polícia disse ter apreendido R$ 1 milhão em espécie, fuzis, pistolas semiautomáticas, munição, motocicletas e carros importados e ao menos 50 kg de cocaína. A Polícia Civil investiga se houve participação de pessoas da empresa nas remessas de droga em contêineres para a Europa.

Um dos carregamentos, de 700 kg de cocaína, foi apreendido em Santos por agentes da Receita Federal com a ajuda de um cão farejador. Outras duas remessas, sendo uma de 520 kg e outra de 460 kg de cocaína, foram apreendidas na Espanha pela polícia local. Esses dois carregamentos também partiram do porto de Santos e a droga estava escondida em cargas lícitas de açúcar. Ainda segundo os policiais civis, o empresário preso não pertence ao PCC, mas tem fortes ligações com comparsas integrantes da facção.

 

Cocaína apreendida pela Receita em operação no porto de Santos - Divulgação/Receita Federal - Divulgação/Receita Federal
Imagem: Divulgação/Receita Federal

Fonte: Matéria Josmar Jozino

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